Autor: Caxias -SP
(CORO)
Vento que balança a cana no canavial
Vento que balança a cana no canavial
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Na varanda da casa-grande
coronel descansava na rede
O escravo no canavial
morria de fome e de sede
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Na capela da fazenda
sinha moça a se-confesar
Coberta com manto de renda
ajoelhada no altar
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Sinhorinho no terreiro
maltratava o erê
A mucama na cozinha
lamentava por nada fazer
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Capataz atordoado
a noite galopou em desespero
Uma família de escravos
havia fugido do cativeiro
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